Cartas do Caminho Infinito por Lorraine Sinkler
Mesmo com uma Prática persistente e dedicada, talvez não conseguimos ter atingido a união consciente com a Fonte de nosso Ser.
Um motivo deve existir para isto e, este é o seguinte: estamos diante de Deus “e” do problema.
Estamos, no fundo, tentando ver se Deus já atuou no caso. Apesar de muitos se acharem avançados demais para cair numa armadilha como esta, o fato é que acabam esperando que alguma situação desagradável comece a melhorar.

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Isto nos leva ao mais importante dos princípios de cura. Devido à infinidade e bondade de Deus, a natureza do problema deve ser uma “aparência”, um “efeito” uma errônea compreensão a respeito da benevolência eterna de Deus.
Há vários tipos de “aparências”. Uma delas é a que nos faz pensar que estamos parados, embora a Terra esteja girando velozmente em torno de seu eixo.
Uma aparência não traduz o que verdadeiramente É.
Na cura espiritual, o problema deve ser entendido como uma aparência ou sugestão, e uma sugestão jamais faz a coisa ser real.
Qualquer palavra que nos dê ideia de que o problema é inexistente, passa a ser valiosa.
A palavra “tentação” pode servir para descrever a crença universal de que possamos estar separados de Deus, com vida própria, e que possa existir algo que nos cause dor e sofrimento.
Na verdade, há somente uma Substância, uma Vida, um Ser.
A tentação que nos chega, é no sentido de nos fazer crer na existência de algo além de Deus no centro de nosso ser, o próprio EU que nós somos.
Jesus assim reagia às sugestões que lhe vinham: “Afasta-te, Satanás!”, ou seja, “afaste-se, tentação, nada me levará a crer na existência de algum poder ou vida ao lado do Uno”!
Lorraine Sinkler – praticante e editora do O Caminho Infinito
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