
A página estudantes do Caminho Infinito teve sua expressão iniciada à partir de uma carta, a principio escrita impessoalmente “à um irmão ou irmã”, em seguida enviada por e-mail e agora partilhada logo abaixo.Como estudantes e instrumentos do Cristo, somente pela realização da Unicidade com o Espírito, pois, “de mim mesmo nada posso”. Recordamos que não há um propósito pessoal, de expor ou criar algo novo, organizar ou colocar discussão a respeito dos ensinamentos, dos escritos e Princípios no Caminho Infinito, revelados através de Joel Goldsmith, em qualquer postagem apresentada na página. É a atividade da Verdade, o Cristo na Consciência de cada indivíduo que determina o grau de sua realização e desenvolvimento. Aqui apenas partilhamos algumas inspirações, textos, contemplações e estudos, provenientes da Graça, da Unicidade com o Espírito, expressos por meio da Prática dos Princípios e da Oração.
“Nosso objetivo é Realização da Consciência do Cristo em nós e naqueles sensíveis e receptivos.”

Hoje escrevo quase que desesperadamente, a pouco assisti ao vídeo postado no canal do YouTube essa manhã, no qual Joel fala sobre “nos misturarmos com os que estão no caminho espiritual” tenho pensado a respeito nos últimos dias não sei como isso funciona ou pode funcionar. Então fica uma sensação inquieta, um impulso de que algo ou alguma experiência deve surgir a qualquer momento, revelando um pouco mais do Princípio. Então a companhia dos que estão no caminho, não se trata apenas uma busca por amizade, mas um senso de partilhar sobre o caminho Espiritual, com quem está nesse Caminho, e até o momento não procurei por ninguém, por inúmeras questões que nunca fazem sentido, o que já é de se esperar. Então escrevo, é como uma compulsão, um impulso quase incontrolável, escrevo conversando com ninguém, para ninguém e sem propósito, é apenas um expressar o que vem a mente, ocorre assim desde a infância, porém agora o “tema” é sempre específico. Então penso… porque não criar um blog, partilhar impessoalmente, lançar o pão nas águas? Mas um senso de cautela, de sigilo e do sagrado por vezes bloqueiam, agora são os primeiros passos da Alma, é como a pérola de grande valor. Então hoje escrevo como que a um irmão ou irmã, espero enviar a alguém, ou a alguns, redes sociais podem ser boas ferramentas nesse ponto, porém nem sempre ajudam muito quando a meta é voltar-se para o interior, importa alguma medida de discernimento impessoal, aqui em particular. Sigo praticando os ensinos do Caminho infinito, disciplinadamente ao longo de poucos meses, após estudar e ler por quase um ano. Posso ver, em medida, não mais tanto “eu” mas a Consciência, o Cristo vivendo através de mim, apenas e somente à medida em que me abro e me devoto ao Caminho, pela Graça.
Passando por muitas experiências, me mantenho quieta, não busco, ou procuro não buscar, outra coisa que não seja “realizar o Reino interior”, é um viver diário, modesto, percebido nas coisas simples do dia a dia. Neste momento observo o mundo aqui construído com as mãos humanas desabando, não me abalo, e quando surge qualquer temor e tremor, me aquieto, entendo como a queda do sentido material, em muitos momentos o que aparentava ser assombroso, espantoso e temeroso no senso humano, se esvai, com alguma lembrança de uma afirmação consciente ou na percepção do senso ilusório, me apoio nos estudos, na quietude e nos sinais que se seguem. Os mesmos temores vão e vem muitas vezes, me tranquilizo na convicção de que como tentações, em algum momento, com a prática dos princípios, será revelado o sentido específico do que vem a mente como condicionamento, ou como problema, como poder, ilusão, e o Princípio, ou princípios tantas vezes aplicados na prática, na experiência se tornarão carne. São vislumbres constantes e diários. Após o início, disciplinado das práticas, quando a “busca chegou ao fim”, todas as vezes que pensei em buscar por ajuda, por um praticante ou professor, de algum modo “Joel” aparece, me lembrando que a ajuda será temporária, que é preciso “rasgar o caminho” e “assumir o problema para si mesmo” Então penso que pedir ou procurar por ajuda nesse sentido, somente se caso alguma situação ficar insustentável. Muitas vezes escrevo e contemplo sobre os estudos e afirmações que vão surgindo ao longo dos dias e o que está sendo percebido vem sendo ordenado, confirmado, nos textos, vídeos e postagens. Outras como demonstração ou efeito externo. Trabalho de formiguinha. Então repouso em confiança e me mantenho quieta, consciente da atividade da Verdade se revelando, vislumbro aquela Paz, aquela mente. Deixo as aparências mesmo às vezes com um sentimento de frieza ou imprudência, especialmente com relação a família. No entanto, permanecendo assim e praticando o que é dado a fazer, não sou cobrada, nem pressionada, penso que a qualquer momento serei chamada de louca, diante da nova postura, mas julgamentos e acusações ou cobranças externas não ocorrem, “estranhamente” tenho sido tratada “muito melhor” pelos que restaram em minhas relações e também não me apego isso, apenas me sinto grata… É como ver Deus sustentando, suspendendo a terra em coisa alguma, sigo olhando e reconhecendo Cristo através de cada amigo, inimigo ou parente. Com um senso de que não estou semeando na carne, sempre em alguma medida, olhando para o Alvo, mas vigiando para não cair nem escorregar em “ego”. Tudo é novo.

Entre buscar ou não buscar os que estão no caminho, pessoalizar e não pessoalizar, partilhar ou não experiências, existe muito a ser compreendido ou revelado, e aqui no que se refere a relacionamentos humanos e pessoais, ainda ocorre muito senso, “falso senso” de medo, é falso, mas ainda ocorre. Não entendo mesmo esse ponto da questão de amizade, buscar ou não por companhia. Na experiência houve carência por muitos anos, até por não haver confiança em “homens” nas “pessoas” desde muito cedo, sempre lidei com todos desconfiando, inclusive de mim mesma e não sabia o porquê disso. Agora vejo que tem um porquê, porém vejo ainda em névoas. Sobre amigos, entendo o que é um estado amistoso e sem criar dependência, sem esperar algo em troca, apenas partilhar essa “amizade”, que agora sei que vem do Pai, que flui como dom divino, universal e impessoal, procuro expressar a todos que vêm e vão, sempre que solicitada e por vezes ainda a contragosto, confesso. Fato é que não saio mais mundo afora oferecendo companhia, ajuda ou qualquer outra coisa, por ganho pessoal, por uma tentativa de melhorar o senso humano, como uma “boa pessoa”. E quando aprendemos a entrar em quietude, “socializar’ deixa de ser uma opção.
Então escrevo com essa ideia confusa de procurar ou não procurar por colegas, estudantes ou companhia, na senda espiritual, me questiono se estou partilhando ou buscando por algo externo, me iludindo ou manipulando? Porque hoje o desejo de conversar sobre o caminho, surgiu como uma necessidade urgente. Sei que as respostas virão de dentro, independente de como aparecerão na experiência, agora importa que o senso ilusório, seja qual for, seja percebido, apagado para que a verdade seja revelada, então, observo em quietude e confiança, ao menos constantemente me esforço, lembrando sempre que “não eu”, não mais um braço de carne, nem uma compreensão do próprio intelecto, mas ação da Verdade revelada por meio da Consciência, expressando a Si mesma. Tenho dúvidas sobre o quanto de honestidade, desejo e realidade estão presentes nessa inquietação.
Mas a urgência agora, para além do desabafo, era também de expressar, transbordar, externalizar um pouco de Tudo que está fluindo nesse momento, dizer da gratidão, da paz e da liberdade, vislumbrada em partes, mas que revelam a fè, o amor, alegria, expressos não mais por modos e meios humanos, mas como esse constante esvaziar, encher e transbordar do Espírito, fluindo em Unidade com o Pai. Graça e Paz.
Aloha!
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Seremos luz no deserto dos corações humanos mas não importa os que pensam contra no devido tempo todos acordarao
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Ah, que saudade de casa, saudades daqueles que são da minha casa!
De longe vejo o Pai de braços abertos, sorrindo e dizendo: Vêm, vede o que tenho guardado pra ti desde da fundação do mundo.
Desdê a infância um senso de Amor maior nos impulsa no peito. Algo ou alguém para amar que foge de todos os modelos vistos ou sentidos. Hoje sabemos que esse Amor é Deus, é o Verbo sendo carne.
” Ainda separei sete mil que não se dobraram os joelhos diante a Baal”.
Talvez as palavras do mestre nos ajude nesses momentos tão difíceis de solidão – “O meu reino não é desse mundo”. Ou talvez a passagem em João na qual Felipe chamou Natanael e disse: Achamos o Mestre!
“Tudo que é meio chegará até a mim” – Bem sabemos que estamos no Caminho, e toda essa busca é tao somente a busca por Deus. É como Joel tanto nos ensina, que ele pode se realizar em nós através de suprimento, dinheiro, alegria, saúde, companhia. Lembrando nos sempre que até o grande mestre passou por tentações e o deserto.
Mesmo ausente na carne, estarei convosco em Espírito. Paz já É.
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Minha união conciente com Deus, constitui minha união com todo ser e ideia espiritual! O caminho dos justos é como o romper da aurora, vai brilhando mais e mais até que se torne dia perfeito!!! E isso é maravilhoso demais ao nossos olhos! Gratidão minha irmã! Esse desabafo na verdade é um pão vivo que nos é oferecido, e recebido com eterna gratidão. Aloha!!!!
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Primeiramente, gratidão pelo compartilhamento de algo tão profundo e íntimo.
No decorrer das palavras parecia ser eu mesma escrevendo, pela afinidade dos pensamentos e sentimentos… Isso me faz pensar, é você escrevendo? Sou eu? São as tantas outras pessoas que tenho certeza, se reconhecerão nessa carta? Ou será o fluir da “Consciência Maior”, se expressando para que como indivíduos A reconheçamos….
Nesse caminhar me sinto só, ao mesmo tempo que me sinto Una…
Gratidão a todos 🙏
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Andreia Freitas, felicito-a por tão oportuna postagem. Ao ler a presente carta, sentí uma profunda paz e ao mesmo tempo, uma grande alegria, pois tudo o que foi narrado por essa irmã, (pois é assim que a sinto, como uma querida irmã de ideal) é exatamente aquilo que sinto, e fico na dúvida se devo permanecer quieto, ou se devo partilhar com outros irmãos. Aloha!
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