A importância de comer alimentos adequados para se manterem fortes para o trabalho.

Por reggisbrother em 08/11/2020 • ( 8 )

Explique aos seus alunos a importância de comer alimentos adequados para se manterem fortes para o trabalho. É mal compreendido por alguns.
Resposta: Bem, vamos eliminar uma parte disso: “para permanecer forte para seu trabalho.” Não gosto de discutir a comida como um poder para permanecer forte, mas discutirei a necessidade de uma alimentação adequada, pois ela tem seu lugar da mesma forma que a propaganda de um bom óleo ou gasolina limpa para seu automóvel tem um lugar apropriado. Você sabe que não pode dirigir seu carro sem combustível limpo, de boa lubrificação. E você não pensaria em colocar coisas ruins no seu carro. Porém não hesitamos em colocar as coisas erradas em nossos estômagos, e o fazemos isso sem saber. Fazemo-lo porque acreditamos que todas as coisas são iguais. Na verdade, ouvi dizer em círculos metafísicos que não faz diferença o que você come ou bebe, uma vez que não tem nenhum poder.

Bem, agora vou mostrar a você a falácia disso. Se o álcool não tem nenhum poder, por que alguém bebe? Por que não deixar para lá, já que todos concordam que, no final, não é uma coisa benéfica? Para o sentido humano, ele tem poder e tanto um poder bom quanto um poder ruim. Tem um bom poder no sentido de que faz você se sentir bem. Dá-lhe uma sensação maravilhosa, eleva-o acima de todos os problemas do mundo e ajuda-o a esquecer. Muito bom. Só na manhã seguinte começa a ficar ruim. Então você vê, o álcool tem qualidades boas e qualidades más. Bem, ao lidar com o alcoolismo, em minha experiência, não lidei com ele do ponto de vista de saber que o álcool não é mau, porque não é disso que os alcoólatras sofrem. Eles não estão sofrendo com a crença de que isso é mau. Eles estão sofrendo com a crença de que isso é bom. Eles não estariam consumindo se tivessem a crença de que fosse mau. Eles estão consumindo por acreditarem que pode fazer algum bem, até mesmo um bem temporário. E quando você começar a lidar com o assunto do alcoolismo metafisicamente, do ponto de vista de que ele não tem nenhum poder do bem ou do mal, então você encontrará pessoas deixando-o em paz.

Agora é da mesma forma que temos que lidar com o assunto comida, não por saber que é bom; não por saber que é mau; mas sabendo que o alimento em si não é bom nem mau. Mas comemos e comemos muito e, muitas pessoas, tem a tendência de comerem demais do que comerem menos. Mas quando somos estúpidos o suficiente para acreditar que comer alimentos ruins, alimentos mortos, alimentos impuros não tem poder, estamos nos enganando da mesma forma que o alcoólatra. Estamos dizendo que “Oh, não tem um poder ruim, mas tem um bom poder de sabor, por isso gostamos de comê-lo e comeremos mais”.
Mas no momento em que você dá um poder bom, automaticamente você deve aceitar o poder ruim, porque você deu poder a ele, e ele não tem inteligência para decidir se é bom ou ruim. Agora, anote isso: no exato minuto em que você dá poder aos alimentos – quer dê um poder bom ou ruim – você pode experimentar tanto o bem quanto o mal, mas porque você entende que o alimento em si não é poder, não há razão encher-se de alimentos que sabemos não são saudáveis, limpos, naturais.

Deixe-me ilustrar isso para você. Em minha prática, tive muitos casos de pessoas engolindo veneno – veneno externos. Alguns acidentalmente e alguns com a intenção de cometer suicídio. E, nesses casos, o efeito do veneno foi anulado, e foi anulado pela compreensão de que um veneno não é um poder. Não é um bom poder – bem, isso você sabe. Mas eu digo que não é um poder maligno, e isso, nem todas as pessoas sabem. E ao perceber que existe como um efeito, e que, portanto, não tem nele nenhum poder inerente do bem ou do mal, qualquer crença de poder ou crença universal de poder é anulada. Sim, mas suponha que esse indivíduo tente no dia seguinte, e no dia seguinte e no dia seguinte e no dia seguinte. Mais cedo ou mais tarde, posso assegurar-lhes, todos os tratamentos do mundo não vão salvar ele, porque a sua própria crença neles vai controlar a sua própria experiência, mais cedo ou mais tarde.

Agora é assim, quando estou viajando, como tudo o que é colocado diante de mim e não tenho medo de nada que seja colocado diante de mim, e sei que não tem poder para o bem, e sei que não tem poder para mal – e nada aconteceu. Mas vou dizer o seguinte: quando estou em casa, fico um pouco mais exigente do que isso e gosto de comer alimentos naturais, legumes e os vegetais frescos, os sucos de vegetais e as frutas sucos e frutas, e todas essas coisas que sabemos são realmente alimentos da natureza e que nos dão menos problemas para encontrar em nós mesmos.

Pois bem, em nosso trabalho, não podemos dar importância à comida. Tudo o que podemos fazer é perceber isso: que alguns alimentos são mais frescos, mais claros, mais limpos, mais saudáveis e, enquanto tivermos que comer, coma-os. Alguns alimentos são mais pesados e empapados. Alguns alimentos são processados até que não haja mais nenhum valor alimentar neles. Alguns alimentos são totalmente prejudiciais ao sistema digestivo. Por que se preocupar com eles? Por que se dar algo para encontrar metafisicamente, quando você pode evitá-lo deixando-o sozinho?

Quem quer ser escravo da comida?

Quem quer ser escravo de um tipo de comida ou de outro tipo de comida?

Nenhum de nós.

O objetivo que almejamos em nossa experiência humana é pegar tudo o que há dessa experiência humana e desfrutar o que for agradável, deixar o resto de lado e viver nossas vidas com Consciência Espiritual. Então, a única coisa que posso dizer sobre comida é isso – que minha preferência sempre é por aqueles alimentos que são mais naturais e me dão menos em que pensar e ponderar, e ponto final.

Joel – Série – Perguntas & Respostas

(Trecho da gravação # 192, 1957 Primeira aula fechada de Halekou, lado 2: “Resumo da aula, continuação.” Este trecho foi publicado com a gentil permissão do Espólio de Joel Goldsmith, que detém a proteção contra cópia nas aulas gravadas e direitos autorais sobre as transcrições. A transcrição completa desta gravação está disponível em http://www.joelgoldsmith.com.)