Em seu livro “A Páscoa de Nossas Vidas”, você costuma falar de anjos da guarda. O que você quer dizer com anjos da guarda?
Resposta: Bem, pode significar quase tudo. É como a voz mansa e delicada. O que você quer dizer com “a voz mansa e delicada?” Ou o que você quer dizer com “o Cristo?” “vivo, mas não eu, Cristo vive em mim.” Ou o que você quer dizer com “o Pai”? “Eu não posso por mim mesmo fazer nada.” “O Pai dentro de mim, Ele faz as obras.”
Alguém sabe o que essas palavras significam? E a resposta é não. Se você acha que tem alguma ideia do que essas palavras significam, você está totalmente errado. Não é possível para ninguém saber o que essas palavras significam. Essas palavras significam algo para a pessoa que as expressou pela primeira vez. Você sabe o que Moisés quis dizer quando disse: “Eu sou o que Sou”? Ora, isso tem intrigado o mundo desde aquele dia até hoje. Sabemos o que significa – ora, as Igrejas continuam discutindo sobre o que Jesus quis dizer quando disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”.
Ninguém está de acordo com isso. Quando falo de anjos da guarda, quero dizer uma influência espiritual, uma influência protetora, uma Presença. O Mestre falou de anjos da guarda, não foi isso? Ele disse que poderia chamar legiões de anjos, e eles viriam até ele. O que ele quis dizer com isso? Ele quis dizer a mesma coisa – uma percepção da presença e poder de Deus.

“Estou com você”.
Mas há momentos em que essa voz mansa e delicada é realmente uma voz audível. Você realmente pode ouvi-la com seus ouvidos. Há momentos em que você está tão consciente desses anjos da guarda que às vezes pode sentir um dedo tocando você ou ouvir uma voz dizendo: “Estou com você”. Qualquer um desses termos que são usados no misticismo cristão, e todos esses termos – “o Cristo”, “o Pai interior”, “anjos da guarda” ou “anjos” ou “a Presença”, “a voz mansa e delicada” – isso é toda a terminologia do misticismo cristão. Tudo o que significa é a presença de Deus realizada, e cada um percebe a presença de Deus de uma maneira diferente, e a mesma pessoa percebe a presença de Deus de centenas de maneiras diferentes em momentos diferentes e circunstâncias diferentes.
Se você se lembrar, aqueles de vocês que leram a história de Lindbergh em sua primeira viagem de avião a Paris, você se lembrará que muitas vezes ele adormeceu, e cada vez que ele se afastou da rota. Naturalmente, naqueles dias sem aparelhos mecânicos, você tinha que estar lá para se manter no curso. Ele adormeceu e se desviou da rota. E ele disse que uma voz na parte de trás do avião, saindo de um homem, um velho piloto que havia sido morto anos e anos antes, lhe diria os ajustes a fazer para trazê-lo de volta à rota.
E ele [Lindbergh] diz – e aí está o milagre – quando ele deixou os Estados Unidos, ele estimou que tocaria a Europa em algum lugar entre cento e quinhentos quilômetros de seu curso definido. Em outras palavras, haveria muita flutuação para chegar aonde ele estava indo. Quando ele realmente chegou lá, ele estava a 80 quilômetros, e sempre porque essa voz lhe dizia como se orientar quando acordasse.
Agora, você pode perguntar: “Foi o fantasma daquele piloto morto?” Quem sabe? Provavelmente nem mesmo o próprio Lindbergh. Podemos chamá-lo assim. Podemos chamá-lo de seu anjo da guarda. Podemos chamá-la de voz mansa e delicada. Podemos chamá-lo de presença de Deus. Podemos chamá-lo de Cristo. Se fôssemos orientais, poderíamos chamá-lo de Buda, ou Brahma. Que diferença faria o que chamávamos? Para nós, o Mestre o chamaria de “o Pai interior”. Paulo o chamaria de Cristo. E aí está.
Quando você ler esses escritos, lembre-se de que você tem uma ampla margem de interpretação. Essa é a resposta.
Joel – 303B – Série Perguntas & Respostas – 1960 Los Angeles, “Mais sobre Tratamento”. disponível em http://www.joelgoldsmith.com
Categorias:Perguntas & Respostas
Uma boa fonte para conhecermos melhor essa realidade suprassensível é estudarmos Angelologia, uma parte da Filosofia Medieval. Para quem já tem o hábito de ler, recomendamos a leitura de Tomás de Aquino, tanto a Suma Teológica a partir da Questão 50 (o chamado “Tratado dos Anjos”) quanto o pequeno livro “O ente e a essência”, capítulo 4. Há algumas teorias bastante inovadoras nas obras do filósofo. A ciência, particularmente a física moderna e a mecânica quântica interligam-se bastante com algumas teorias medievais sobre os Anjos. Por exemplo, a explicação de Tomás de Aquino dos movimentos angélicos é bastante similar ao atual estudo do movimento dos fótons. E a hipótese da eviternidade (tempo angélico) lembra bastante a teoria da relatividade de Einstein. Para quem é iniciante no assunto, existem livros muito bonitos, embora menos profundos. Recomendamos para quem quiser começar “A Bíblia dos Anjos”, bastante amplo e prático.
CurtirCurtir
🌹🌹🌹AloHa 🌹🌹🌹
Enviado do meu iPhone
CurtirCurtir
A presença ininterrupta do anjo do SENHOR se faz REAL qdo estamos conscientes da verdade SOBERANA CRíSTICA ! Glórias infindáveis ao DEUS VERDADE q mora em nós ao ÚNICO que É. Reino do SER Edênico!
CurtirCurtir