No começo, Adão e Eva habitavam no Éden, em Harmonia e Graça Espiritual, sem problemas humanos; mas algo aconteceu em suas vidas que mudou para sempre o curso dos eventos humanos. Como isso aconteceu nós não sabemos, mas eles passaram a aceitar dois poderes – a crença de que existe o bem e o mal. Assim, eles trouxeram para si e para todos nós os horrores da existência humana, porque enquanto esta crença em dois poderes existir, haverá guerra, conflito e luta.
Nos primeiros dias, as tribos que tinham arco e flecha podiam sempre superar as que não tinham; mais tarde aqueles com pistolas superaram aqueles com arcos e flechas; e ainda mais tarde metralhadoras suplantaram os rifles; e agora a fissão nuclear tornou-se o fator decisivo na guerra moderna. Aqueles com o maior poder material sempre conseguiram superar aqueles com menos poder material. Isso sempre será, desde que os homens vivam segundo o código de dois poderes. Sempre o maior poder destruirá o menor poder; sempre um destruirá o outro.
Se é poder físico ou mental, contanto que você aceite dois poderes, você terá um consumindo o outro, um lutando contra o outro; e é por essa razão que se pode afirmar com segurança que a paz nunca virá à Terra por meios humanos – por meio de armamentos ou por meio de tratados de paz e acordos internacionais. Nenhum governo vai assinar qualquer acordo prejudicial a si mesmo, a menos que o poder contra ele seja maior do que o seu. Independentemente de quem assina um contrato, ele não será cumprido por um período de tempo mais longo do que o adequado para o propósito daquele governo em particular. Certamente, os acordos não foram mantidos em seu tempo ou no meu ou antes disso.
Então não há esperança para a humanidade?

Claro que existe.
É a esperança que foi dada há 2000 anos, quando Jesus nos disse que existe apenas UM ÚNICO PODER, e que todo outro chamado poder é apenas poder enquanto é aceito pela mente do homem. E assim esse curador poderia ordenar ao aleijado que levasse sua cama e andasse porque não há poder além de Deus. Ele poderia andar até um cego e curá-lo com nada além de saliva – e certamente ninguém acredita que há poder na saliva. Em outras palavras, toda demonstração de cura pelo grande Mestre foi realizada com base em que não há poder na condição.
Joel – Cartas do Caminho Infinito – Abril 1959.
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