Como lidamos com os desejos naturais como por exemplo a fome?

Por reggisbrother em 20/08/2021 • ( 2 )

Você disse que nossos corpos são nossos, mas não nós mesmos. Você os comparou a um automóvel. Eu entendo que as sensações naturais de fome e sede não estão em nossos corpos, mas na crença universal. É devido à nossas mentes e, portanto, nossos corpos, estar tão livres desses chamados sentimentos naturais quanto um automóvel? Se não, qual lugar destes desejos em nossa vida? Como lidamos com eles?

Resposta: Não, absolutamente, você não pode descartar a fome de comida ou o desejo de água. Você não pode descartar totalmente as sensações de dor, embora existam maneiras de desenvolver uma consciência tão elevada que, mesmo se você tivesse dor, você não saberia. Mas normalmente falando, e para o aluno comum, o aluno médio, oh, mesmo para o aluno avançado, a menos que você tenha se esforçado para desenvolver essa faculdade, você vai ter fome, e você vai ter sede, e você vai exigir algum exercício. Você vai precisar de comida adequada.
Você vai precisar de banho. E, as afeições naturais devem ser alimentadas.
Você não deve descartá-los, mas quando o Espírito nos toca, todas essas coisas estão sob controle. Então você pode dizer: “O homem não viverá apenas de pão”, mas isso não significa que o homem não comerá um pouco. O homem não está vivendo de água, mas isso não significa que ele não vai colocar um pouco de água em seu organismo. O homem não vive de banhos ou de exercícios, mas isso não quer dizer que em nosso desenvolvimento atual não tomaremos banho e não faremos exercícios. Mas essas coisas são incidentais em nossas vidas. Eles não são importantes e, portanto, os apetites estão sempre sob controle.

Se você conhece pessoas que estão há algum tempo em um caminho metafísico, como a Ciência Cristã, a Unity ou o Caminho Infinito, você descobrirá que o álcool desaparece completamente delas. Fumar diminui totalmente e, como regra, comer comer demais diminui. E isso sem nenhum tratamento especial. É apenas um acontecimento normal e natural que o desejo por álcool, o desejo de fumar, o desejo por excesso de indulgência de qualquer forma, desapareça. Além disso, o desejo de excesso de indulgência em diversões desaparece, seja o excesso de indulgência no teatro, ou o excesso de indulgência na dança, ou o excesso de indulgência nas carteado, ou o excesso de indulgência nas relações sexuais. Isso não significa que uma pessoa não pode desfrutar de um bom show ocasional ou boa música. Isso não significa que eles não irão ocasionalmente desfrutar de um bom programa de televisão ou um bom filme, nem significa que eles não serão felizes em sua vida de casados, se forem casados e felizes.
Mas significa o seguinte: que quando o Espírito toca você, ele absolutamente exclui o excesso de indulgência nos sentidos, e a prova disso é que nas pessoas com quem me misturei na Ciência Cristã, e na Unity, e no caminho Infinito Nesses vinte e sete anos, muito raramente você encontra alguém que ainda bebe álcool. Oh, não quero dizer que eles não possam tomar um copo de vinho ou um copo de cerveja, mais especialmente na Europa, mas isso não é indulgência com o álcool.
Isso não é diferente de nossa indulgência em um refrigerante, sorvete ou uma Coca-Cola. Mas o uso de álcool ou tabaco como estimulante diminui.

O desejo de jogar desaparece. Você pode ver a razão disso? O jogo tem por trás o desejo de ganhar e, digamos, um ganho fácil. Mas se um foi tocado pelo Espírito, o que eles querem que o outro tenha? Certamente não seu dinheiro – certamente não sem dar algo em troca. E assim não há mais apetite para o jogo, porque o produto do jogo, que é o dinheiro, não é mais necessário, exceto aquele que vem em nossa
forma normal e natural.
E assim, essas coisas têm um lugar legítimo em nossa experiência em nosso nível atual de desenvolvimento, mas ao alcançar o Espírito, ou quando o Espírito nos tocar, tenha certeza disso: todos os sentidos humanos estão sob controle. Está claro?

Não somos ascetas no sentido de que desistimos de tudo o que o mundo chama de normalidade.