Assim é com todos nós. Olhamos uns para os outros e vemos formas que chamamos de corpos. Um marido, olhando para sua esposa, ou uma esposa, olhando para seu marido, pode ver algo totalmente diferente daquilo que vemos; uma mãe e um pai podem ver seu filho ou filha como algo bem diferente do que o irmão ou a irmã podem ver um ao outro, ou a maneira pela qual podemos ver um ou outro deles como nosso amigo. É o mesmo corpo, a mesma forma. É isso?
Não, em cada caso, o que estamos vendo representa nosso conceito daquilo que está ali.
De acordo com a crença universal, substituímos um conceito de corpo por outro.
Quando criança, tínhamos um corpo que trocamos pelo corpo de uma criança; quando superamos aquele corpo, nós o trocamos pelo corpo da juventude; ainda mais tarde, esse corpo deu lugar ao corpo do adulto, que continha em si uma nova função – o poder de se reproduzir. Esse poder não estava em nosso corpo infantil; não estava em nosso corpo juvenil.
Mas, à medida que avançamos na idade, descobrimos que o poder de nos tornar pais nos deixou, porque não era mais uma função necessária de nossa experiência ser pais. Então estávamos prontos para ir para diferentes modos de vida. Então olhamos para trás e nos vemos abrindo mão de nossas bonecas e brinquedos; e, então, bolas de gude, voleibol, futebol e livros escolares; e, finalmente, deixamos para trás a paternidade. Cada vez que uma função de nossa vida desaparece, deixamos uma parte de nosso corpo para trás e adquirimos um conceito diferente de corpo e com ele um papel diferente na vida.
Você deve chegar ao ponto em que entende seu corpo e sua função em sua vida; Você deve entender que VOCÊ não é este corpo, e este corpo não é VOCÊ: este corpo é um instrumento através do qual VOCÊ está funcionando. VOCÊ é a vida do corpo;
VOCÊ é a alma do corpo; VOCÊ é a inteligência do corpo. VOCÊ é aquele que usa o corpo como instrumento para suas atividades. VOCÊ é aquele que anda ou escreve ou pinta ou compra ou vende, mas o corpo é o instrumento para a realização dessa atividade, e ele sempre obedece a VOCÊ.
Joel – Cartas do Caminho Infinito de Março de 1957 – Vemos nosso conceito de corpo
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🌹AloHa🌹
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Magnitude da unicidade do incorpóreo. RENDIDA em GLÓRIAS por REALIZAR o domínio completo da GRAÇA do DEUS inconceitual liberdade…. Que suspirante SATISFAÇÃO!
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