Na meditação, nós nos esclarecemos de nossos desejos, esperanças, anseios e vontades, e nos estabelecemos em Deus:
Estou satisfeito, Pai, que Tu és a inteligência onisciente. Estou satisfeito que Tu sabes a minha necessidade antes de eu fazer. Estou mais do que satisfeito que Tua vontade seja feita em mim e que Tua graça seja minha suficiência em todas as coisas.
Nesta meditação contemplativa, purificamos o templo do eu de nossos desejos humanos. Então, quando temos certeza de que estamos vazios, começa a verdadeira oração, a oração em que não há palavras nem pensamentos. A única atitude de oração é uma receptividade vazia: “Faça-se a Tua vontade em mim”, e então fique quieto e saiba onde Deus está e o que é Deus.
Na rendição de todos os desejos, somos purificados e esvaziados; Somos um vaso vazio. Não temos palavras, nem pensamentos, e por um momento pode ser um segundo, um minuto, podem ser cinco minutos, somos apenas receptivos.
Nós esperamos, e quer saibamos ou não, algo acontece.
Este vácuo que criamos pelo esvaziamento de nossos eus finitos é instantaneamente preenchido com a Presença Divina. Às vezes, nós conscientemente o conhecemos e sentimos; outras vezes não o fazemos. No entanto, não é importante saber se a conhecemos ou se a sentimos. O importante é que isso aconteceu. Não pode haver tal processo de esvaziamento sem um processo de preenchimento, pois estes são um.

Joel Goldsmith – Capítulo 2 – Criando um vácuo para o influxo do espírito – Limpeza do templo.
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