Dar testemunho de Deus em ação começará a trazer mudanças em sua experiência, mas esse passo, por si só, não trará a demonstração final e completa de harmonia ou poder espiritual em sua vida. É necessário não meramente dar testemunho de Deus em ação, mas dar testemunho da natureza ilusória do erro, a fim de trazer a demonstração final de harmonia em sua experiência. Assim como você não é bom, também não é mau. Você não é responsável pelos males que está enfrentando: você não é um pecador; assim como não é você quem é pobre ou quem contrai uma doença. Seu pensamento errado não causou seus problemas e seu pensamento correto não curará eles.
Há apenas uma coisa que acabará com as discórdias e desarmonias da experiência individual, e essa é a compreensão da VERDADE. O primeiro ponto desse entendimento é não chamar alguém de bom, por que?
Existe apenas um BOM; Existe apenas uma VIDA; Existe apenas uma MENTE, uma ALMA, uma LEI, uma CAUSA, um SER e um EFEITO.

A outra parte igualmente importante do entendimento da VERDADE é não chamar alguém de mal, porque uma pessoa não tem mais a ver com a aparência maligna do que com seu oposto, a boa aparência. Quando parecemos ser bons, é a atividade de Deus operando através de nós. Quando parecemos ser maus, é a atividade do senso material que é apenas um senso de separação de Deus.
Por exemplo, se você visse um ladrão a quem queria ajudar, não aceitaria em sua consciência uma pessoa que precisava ser curada de desonestidade: você separaria a desonestidade da pessoa e reconheceria isso como uma crença universal em uma personalidade separada de Deus, uma crença universal na falta e limitação, ou uma crença universal na possibilidade de que alguém possa se beneficiar de outra, todas as crenças não têm poder.
Em outras palavras, qualquer que seja a forma que o erro assuma, não é um erro pertencente a nenhuma pessoa: é simplesmente uma crença universal. Nunca esqueça que o erro não passa de uma crença universal.
Joel Goldsmith – Cartas do Caminho Infinito – Outubro de 1957
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